quinta-feira, 6 de junho de 2013

NOVO E-BOOK ADICIONADO - MCLUHAN

Estudei a vida e obra de Marshall McLuhan e me impressionou bastante o fato de que muito se falou e ainda se fala dele, mas pouco se lê de seus estudos e teorias que são bastante profundas sobre a cultura, a comunicação e a sociedade cuja dinâmica está interliga com o desenvolvimento tecnológico, sendo este o resultado dos processos de construção do conhecimento no mundo.
Então, encontrei este e-book interessante, publicado em 2011, ano do centenário de nascimento desse importante e provocador teórico da comunicação.

Leia aqui 100 ANOS DE MCLUHAN

sexta-feira, 1 de março de 2013

Novos e-books sobre Webjornalismo

Dois e-books estão publicados na Biblioteca Virtual do Knight Center e estamos disponibilizando links para um acesso rápido dos leitores do nosso blog.

Jornalismo 2.0

Conjunto de guías éticas para hacer periodismo en la Web


 

domingo, 6 de janeiro de 2013

TRANSPARÊNCIA E VISIBILIDADE DO LEGISLATIVO NA WEB

ESTUDO DE CASO DA CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA

Artigo publicado na http://www.unigran.br/revistas/mercado/paginas/artigos3.php

A partir de autores como Pierre Lévy, Manuel Castells a autora analisa a participação de instituições na grande rede. Se empresas e organizações não podem mais prescindir de estarem presentes, inclusive com o e-comerce, na internet, instituições públicas precisam também ocupar esse espaço, especialmente para falar com os cidadãos, prestando contas de seus atos, dando publicidade e transparência de suas ações.

Leia o artigo na íntegra aqui:

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MATÉRIA DO OBSERVATÓRIO FALA DA NOVA CATEGORIA JORNALISMO DE MARCAS

Jornalismo de marcas, a nova estratégia de relações públicas

Por Carlos Castilho em 27/11/2012- do Observatório da Imprensa - ISSN 1519-7670 - Ano 17 - nº 722

Mais um adjetivo está sendo pendurado na palavra jornalismo e desta vez com uma conotação que já causa muita polêmica. É que na cúpula mundial dos marqueteiros, reunida em Miami, no final de outubro, um dos temas principais da agenda de debates foi "Estão os Relações Públicas aptos para se transformarem em jornalistas de marcas?"
Da forma como a pergunta foi colocada, ela trouxe implícita a ideia de que já existe um jornalismo de marcas (brand journalism, em inglês) e o que seria debatido no evento era se os relações públicas estão prontos ou não para assumir uma nova identidade profissional.
É mais ou menos como se os relações públicas da  Microsoft se apresentasse  como “repórter da Microsoft”,  assumindo a mesma identidade profissional de um  jornalista da Folha de S.Paulo, por exemplo.
Obviamente a questão provocou arrepios nos jornalistas profissionais porque recolocou em questão uma velha polêmica sobre as fronteiras entre o marketing e a notícia. Mas o problema vai muito além de uma discussão corporativista sobre quem é dono de qual área de atividade profissional.
Quando os profissionais do marketing e relações públicas defendem o jornalismo de marcas eles estão refletindo uma nova postura das empresas, agora preocupadas em desenvolver uma imagem social para contrabalançar os efeitos  negativos da  preocupação exclusiva com o lucro corporativo.  Esta é um tendência generalizada entre as grandes e médias corporações, principalmente as que já têm um pé fincado no comércio eletrônico.
Segundo este novo enfoque empresarial, as mensagens publicitárias deixam de dar prioridade à valorização do produto ou serviço para enfatizar sua relevância para o consumidor. Uma mudança sutil, mas importante porque a preocupação com a propaganda perde espaços para a prestação de serviços ao consumidor como forma de ganhar sua confiança e fidelidade. E é na prestação de serviços que a fronteira entre o jornalismo profissional, como é visto hoje, e a novidade chamada jornalismo de marcas começa a ficar nebulosa.
Nessas condições é essencial repensar o jornalismo dentro da realidade digital porque as mudanças provocadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs)  estão embaralhando o campo da comunicação, onde também estão os relações públicas e os marqueteiros. A distinção convencional era a de que estes serviam a interesses do setor empresarial enquanto os repórteres, editores e comentaristas serviam aos interesses do leitor.
Hoje já não dá mais para ser tão enfático na afirmação de que os jornalistas defendem os interesses do leitor, porque já é muito difícil dizer quais são os interesses de quem compra jornal dada a enorme diversidade de necessidades e desejos. Também já não é mais possível dizer que os jornalistas defendem os interesses do público, porque a agenda da imprensa está condicionada pelos interesses das empresas jornalísticas, o que não é segredo para ninguém.
Portanto, se temos que buscar uma nova identidade para os jornalistas profissionais, esta terá de ser procurada noutra área que não seja a prestação de serviços ou defesa dos interesses do leitor. Elementos como isenção, objetividade e confiabilidade deixaram de ser exclusivos da imprensa na medida em que as empresas, em geral, passaram a produzir material informativo com essas características para ganhar a confiança dos seus consumidores. Está cada dia mais difícil distinguir uma peça de jornalismo de marcas produzida pelos relações públicas de uma empresa, do material editado por redatores da seção econômica de um jornal diário.
A diferença entre o jornalismo profissional e o de marcas está cada vez menos no produto final e mais no tratamento da informação e da notícia. O jornalista, seja ele funcionário de uma empresa jornalística, um free lancer ou até mesmo um praticante (não profissional), começa a tomar consciência de que  a notícia está deixando de ser uma commodity — porque perde gradualmente todo o seu valor comercial por conta do excesso de oferta informativa gerado pela internet —  para se tornar um dos fatores de produção de conhecimento.
Trata-se de uma mudança de perspectiva ainda pouco discutida no meio jornalístico, mas já bastante explorada entre os praticantes da atividade na internet. O jornalismo como fator de produção de conhecimento passa a se preocupar com os insumos noticiosos oferecidos ao público por meio de jornais e revistas (impressos ou online), blogs, páginas noticiosas independentes, redes sociais e comunidades de informação.
São esses insumos que alimentam as discussões em comunidades sociais onde o conhecimento individual e coletivo é transformado em capital social, o indicador do grau de desenvolvimento econômico, social, político e cultural de um coletivo de indivíduos.
Não se trata de proclamar quem é o melhor nisso ou naquilo, ou entrincheirar-se na defesa de interesses setoriais, mas de deixar claras as diferenças e os contextos. O público precisa de informações sobre produtos para poder fazer escolhas de consumo. Vai procurar informações isentas para não ser enganado e as empresas são as maiores interessadas em abandonar a propaganda enganosa para fidelizar clientes —  a coisa mais importante para a sobrevivência de uma corporação, num ambiente de competição mundial cada vez mais acirrada.
Mas o público também necessita vitalmente de informações para administrar a sua vida em comunidade, uma coisa que não é fácil, como prova a vida num condomínio. Não é a Ford e nem a Petrobras que vão produzir este tipo de notícia. É aí que fica evidente a diferença entre o jornalismo de marcas e o jornalismo de interesse público, voltado para a produção de conhecimento. Há toda uma gama de informações e notícias de interesse das comunidades que não podem e nem serão atendidas pelos relações públicas.
Não é o jornalismo de marcas que oferecerá informações confiáveis, objetivas e isentas para que as pessoas e comunidades façam suas opções em processos eleitorais, por exemplo.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

LEITORES DE JORNAIS ON-LINE CRESCE NO MUNDO


Cerca de 40% das pessoas conectadas na internet, leem um jornal on-line por dia o que representa, em apenas um ano, crescimento de 34%. É o que diz pesquisa do World Press Trend 2012 apresentada na segunda-feira(03/09/12) no 64º Congresso Mundial de Jornais realizado em Kiev, Ucrânia.
A pesquisa revelou ainda que os países em que essa tendência é mais acentuada são o Reino Unido, Noruega, Suécia e Dinamarca, onde não só a leitura dos webjornais foi a maior entre os 50 países dos 5 continentes pesquisados, como a publicidade digital superou percentuais da que é paga em televisões ou jornais impressos.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

BRASIL JÁ ESTÁ EM SEGUNDO LUGAR NO USO DO TWITTER

Pesquisa mostra que o Brasil só perde para os Estados Unidos em números de usuários da rede social Twitter. Em junho, a rede social alcançou a marca de meio bilhão de usuários em todo o mundo!
Leia mais aqui.

Entre as cidades com mais números de postagens, uma cidade brasileira, São Paulo ficou em quarto lugar.

JACARTA -1º lugar

TÓQUIO -2º Lugar

LONDRES -3º lugar

SÃO PAULO - 4º lugar

NOVA IORQUE - 5º lugar

BANDUNG -6º lugar

PARIS - 6º lugar

LOS ANGELES - 7º lugar

CHICAGO -8º lugar

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING, VISIBILIDADE E REDES SOCIAIS


Estar na mídia hoje é o sonho de consumo da grande maioria das pessoas e alimenta o imaginário coletivo dos que desejam se tornar uma celebridade ou apenas ter reconhecimento. E este feito não é para muitos. São pouquíssimos que conseguem seu lugar ao sol ou seus quinze minutos de fama.
A mídia é o espelho narcisístico no qual o público se vê, se projeta e no qual também quer ser visto, tornar-se ídolo e modelo para ser seguido.  Os assessorados que contratam um serviço de comunicação, seja de marketing, relações públicas ou de imprensa querem mais que tudo serem projetados de alguma forma nesse mundo midiático habitado por ‘deuses do Olimpo’. O Olimpo atual no qual os deuses ou celebridades são cultuados chama-se grande mídia que podem ser conceituadas como indústrias de reprodução, difusão de mensagens midiáticas e detém o poder simbólico.
Estar no Olimpo é desfrutar de um lugar efêmero e transitório, pois que os ‘medias’ necessitam de novidade para manter seu público cada vez mais interessado, já disse Morin. Mesmo assim, este é um tipo de espaço que tanto pessoas como instituições almejam ocupar sejam por vaidade ou para alavancar oportunidades. Ter visibilidade mediada é mais que uma vaidade. Para o mercado é uma necessidade.
A mídia é uma indústria poderosa na criação, manutenção e destruição de imagens, mas extremamente complexa no que se refere ao processo de seleção e veiculação ressaltam as teorias do newsmaking e da agenda-setting. Não basta querer para se tornar midiático. É preciso preencher uma série de requisitos ou critérios, neste caso, não de noticiabilidade, mas de notoriedade para ocupar determinado espaço na telinha ou nas folhas de um jornal.
Inserir-se na agenda pública da grande mídia ou alcançar essa visibilidade mediada é tarefa hercúlea, quase impossível para a grande maioria das pessoas e organizações, pois há um tipo de mediação nos meios de comunicação de massa que a teoria do agendamento chama de ‘gates’ ou portões que selecionam as pautas que serão inseridas na agenda da mídia durante a fase de produção jornalística.  
Para se ter visibilidade mediada é preciso antes de tudo ser incluído nessa agenda de produção midiática, convencer pelo critério de notoriedade de que merece espaço e tempo na grande mídia.
Nesse sentido, a internet trouxe um espaço nunca antes imaginado para que esse ‘eu’ inconformado possa ocupar – os sites de relacionamento ou redes sociais. Elas tornaram-se espaços mais acessíveis e interativos até mesmo que um site pessoal. Dispõem de ferramentas e aplicativos de fácil manuseio e que possibilitam inúmeros recursos para a participação do receptor enquanto sujeito, além de customização e personalização do visual de sua página ou de seu avatar.
Fazer assessoria para pessoas e organizações na era digital pressupõe o uso de ferramentas digitais e de redes de relacionamentos na internet no composto dos produtos de uma assessoria de comunicação e marketing.
Resta agora saber o que falar e como falar de nós e dos nossos assessorados nessa era que apesar de dispor de tantas ferramentas tecnológicas e canais de comunicação apresenta grande “vazio comunicativo”.
Que as atuais assessorias não sejam apenas mais uma voz nessa multidão que fala muito e junto na rede midiática, mas suporte confiável para que pessoas e organizações adquiram vez e voz para os públicos com os quais precisam interagir.
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(Publicado no Opinião Pública - Diário da Manhã - 06/06/12 )



Para citar este artigo: 
ALCANTARA, Quézia. "Assessoria de comunicação e marketing, visibilidade e redes sociais".http://rede-e-comunicacao.blogspot.com.br/2012/06/assessoria-de-comunicacao-e-marketing.html